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MAXIMIZAÇÃO DE VENDAS COM BAIXO INVESTIMENTO: INTELIGÊNCIA DE MERCADO    (ADINALDO DINIZ)

A venda é o coração, a razão de ser de uma empresa, quer concordemos ou não. 

É através do processo da venda que são captados os recursos financeiros para sustentá-la e justificar sua existência ou não. O processo no entanto envolve milhares de variavéis internas e externas, ligadas a empresa.

 

Para uma operação que resulte em lucro, toda a cadeia produtiva da empresa precisou operar com o mínimo de desperdício e o máximo de eficiência produtiva, os departamentos financeiro, de recursos humanos, logística, marketing, jurídico, manutenção e de TI trabalharam sincronizadamente na oferta de seus recursos com menor custo para o processo de fabricação. 

 

Parece simples alinhar tudo isso, mas é um desafio colossal para empresas, principalmente pequenas e microempresas, com recursos financeiros escassos e com a impossibilidade de contratar mais profissionais, visto que os encargos sociais impactam mais sobre este tipo de empresa do que para empresas de grande porte - isso porque existem mecanismos legais que oferecem abatimentos no IR, no ICMS, para empresas que sejam socialmente responsáveis.

Pequenas, micro e empresas individuais têm além destas dificuldades de controle e gerenciamento, a dificuldade em contatar, prospectar novos clientes business to business. Isso varia com o ramo e tipo de negócio.

 

Ramos como o de Tecnologia da Informação por exemplo, contam com o benefício de expor seus projetos em feiras de negócios para Startups. Com uma grande ideia, consegue-se investidores interessados em abarcarem estes projetos. Ainda assim, mesmo com um apadrinhamento renomado, as dificuldades com prospecção de novos clientes vai existir.

 

O custo comercial sempre existirá e envolverá uma série de ações, entre elas de marketing e logística por exemplo. Enquanto o marketing se encarrega de apresentar o produto e  a marca confiável da empresa, a logística se encarrega de cumprir com as relações comerciais. Atrasos, produtos danificados, material faltante, tudo isso destrói futuras relações comerciais.

 

Verificados estes fatores, basta colocar os famosos "representantes comerciais" para realizar a visita aos potenciais clientes. Em uma cidade tranquila como São Paulo, sem congestionamentos e acidentes de trânsito, fica muito fácil realizar visitas frequentes e no horário agendado com cada empresa. Frequentes sim, porque até conseguir chegar aos decisores de compra e conseguir um espaço na agenda para ser atendido por eles, vai um bom tempo. Para quem trabalha com representação, sabe que ser só ouvido não é garantia de fechar pedido. Entre ser atendido e ver sua proposta chegar as vias de fato pode levar até meses!

 

O fechamento do pedido dependerá também do nível de stress do comprador. Aí é questão de sorte! Justamente naquele dia que foi marcada a reunião, o comprador está super estressado porque o material de prioridade A não foi entregue pelo fornecedor e o material que tinha em estoque está fora das especificações - muito comum isso - e não tem mais como trocar porque ninguém que recebeu a mercadoria conferiu o material por falta de tempo hábil. O representante está literalmente prejudicado: se apresentar o produto, o cliente não lhe dará a devida atenção. Se não apresentar pode ficar na fila para que haja espaço na agenda para apresentação.

 

Aqui, só estamos na fase de aproximação dos clientes: nem sequer um não sobre o produto ainda foi ouvido, quanto mais uma reunião para tratar do assunto. Para agilizar, o representante esperto descobre quem é o decisor e o convida para um almoço sem compromisso.  Tudo parece dar certo, mas o pobre representante se esquece de que seus concorrentes também fazem isso e até mais. 

 

 

Mas vamos pensar positivamente. Digamos que este representante tenha muito sucesso, que seja um mister M da negociação comercial. Em uma cidade como São Paulo ele terá gasto:

  • meia hora com apresentação das propostas

  • dez minutos no mínimo esperando que anunciem a sua chegada para a pessoa certa.

  • cinco minutos no mínimo para liberar sua entrada, desde que não existam imprevistos no trabalho.

  • trinta e cinco a quarenta minutos de um local ao outro para a próxima reunião de sucesso!

 

Assim, em um dia perfeito como este, o representante comercial realizou sete visitas de sucesso, fechou um ou dois bons negócios e terá de retornar em cinco daqui há um mês. Continuando desse jeito, nosso representante mister M em um mês terá visitado quase 144 clientes potenciais! Cara de sorte hein!

Para os representantes comerciais e gerentes de venda que estão lendo isso, parece até ficção científica, ainda mais quando estamos falando de empresas de pequeno porte, micro-empresas e empreendedores individuais.

 

Agora pensando nos custos, a uma velocidade média de 45 KM/h nosso representante teria rodado na soma dos intervalos cerca de 135 quilômetros. Como seu carro ou o da empresa é novo, econômico, ele gastou de combustível rodando na cidade sem trânsito 10 litros/dia.

Ao fim de trinta dias comerciais foram gastos 280 litros de gasolina, no valor total de R$ 798,00/mês.

Estamos considerando que neste consumo de combustível ele está adquirindo êxito de 100% de atendimento de suas visitas, sem imprevistos e sem desmarcações de agendamentos. Dependendo do ramo de negócio está ótimo, mas, se for produto de baixa rentabilidade, esse custo se torna elevado. 

A estes custos somam-se as despesas com alimentação, com manutenção do veículo, com seguro do veículo, com salário do representante, com treinamento, acompanhamento, benefícios do representante, almoço para os decisores de negócio.  Como viram é bem barato realizar visitas para prospecção de novos clientes, além de ser bem rápido visitar tantos clientes.

 

E se todos estes custos fossem minimizados, o número de visitas maximizados como nunca, sem precisar se locomover a cada nova visita? Isso é uma estratégia inteligente de atuação no mercado, ou como prefiro chamar inteligência de mercado: reunir o máximo de prospectantes no mesmo local para apresentar seus produtos. Será que estes custos seriam reduzidos? Será que o potencial de fechamento de vendas aumentaria?

Uma das soluções para isso se chama RODADA DE NEGÓCIOS. 

Esse tipo de evento está em crescimento em todo o país e é realizado em partes pelo SEBRAE e em partes por empresas privadas com core competence para isso.

 

No vídeo em anexo, encontram-se explicações de como funciona uma rodada de negócios. 

A escolha do autor deste artigo pela empresa EMPRESÁRIOS BRASIL é justamente porque estas rodadas de negócios estão atendendo diversas regiões de São Paulo, contam com uma estrutura própria, e conta com ferramentas de mídia, como canal na internet, revista especializada, divulgação e comunicação nas redes sociais.

 

Avaliando todo esse conjunto entendo prestar também um serviço para os leitores, já que atendem não só as questões abordadas acima, como adiciona o efeito de marketing e propaganda favorável para as empresas participantes do evento.

 

A rodada de negócios acelera o network entre empresas, amplia possibilidade de formação de rede de negócios uma vez que é bem mais fácil negociar descontos quando se tem o potencial de vender para pelo menos 149 provavéis clientes, como é o caso por exemplo da rodada incluindo 150 empresas, entre elas Cia Suzano de Papel e Celulose, Ibar, Marfinite, Induscabos e NSK do Brasil, por exemplo.

 

Em um ambiente pessimista como o atual e de curto prazo, tomar medidas que expandam as receitas e reduzam as despesas é fundamental e imprencindível. A rodada de negócios é uma das alternativas para isto. 

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