O avanço da tecnologia permitiu ao homem aprimorar e aperfeiçoar a sua forma de se comunicar. Porém uma grande dicotomia se estabelece: como a tecnologia

consegue integrar pessoas em redes e grupos sociais fazendo que compartilhem experiências e conhecimentos, mas no ambiente de trabalho ou nas universidades, essa integração torna-se cada vez mais difícil?

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​Ao mesmo tempo em que geramos informações cada vez mais precisas e filtradas nas empresas graças ao uso de Sistemas de Informação informatizados, nos perdemos na comunicação eficiente e na análise precisa destas informações.

Qual será o ingrediente que está faltando para que consigamos sair do mundo virtual para a realidade? Existe sinergia, existem bons negócios, boas captações de recursos humanos através das redes sociais, mas este processo não se repete nas organizações. O que pode estar ocorrendo?
 

Talvez seja justamente pela falta destas tecnologias nas empresas ou por incompreensão de seu uso? Esta interação mais eficiente à distância talvez não favoreça nesse momento a implantação eficaz do Home Office?
Será que pode ser (quem sabe), pelo padrão de “competitividade profissional” que as organizações implantaram ou deixaram implantar em suas culturas organizacionais? Será que isso pode ter inserido na mente das pessoas que “tem sempre alguém querendo puxar seu tapete” e por isso estão menos propensas a compartilhar informações essenciais para o negócio? Será que o clima criado nas redes sociais não reflete nem de longe o clima organizacional?
 

As empresas investem muito em novas tecnologias, em novos sistemas de integração tecnológica mas o problema persiste, inclusive até mais sofisticado que antes. Nas redes sociais as pessoas se habilitam para solucionar ou para ouvir o outro sem muitas vezes o conhecer. Mas o que acontece nas organizações que isso é totalmente oposto? Quer dizer: rumores e chiados na comunicação, difamação ou calúnia de um colaborador ou de seu chefe.
 

E quanto a liderança? Nas redes sociais, as pessoas com grande círculo de amizades ampliam sua network com pessoas que não o conhecem, mas que em algum momento visitaram sua página e por ver que existem amigos seus, elas também acabam se tornando amigas. Já nas organizações, mesmo que o líder inspire a maioria, isso não faz com que as demais pessoas passem a admirá-lo,  por quê?
 

Nas redes sociais, as pessoas compartilham ideias, expressam suas opiniões, expõe-se – algumas sem medir as consequências – e até agitam movimentos, reuniões e festas. Nas empresas, mesmo no momento das confraternizações anuais existe um certo receio de se expor, mesmo que muitos ali já conheçam seu perfil fora da empresa.